DUMONT!

           
O Homem pode não ter tido a ocasião de se distinguir senão tarde na vida, mas as qualidades que o deviam tornar ilustre, jaziam latentes e só esperam o ensejo propício para se desenvolverem. Aquilo que se produz na idade avançada é na maior parte, apenas o resultado do preparo e do estudo da mocidade. A Juventude é a primavera da vida, da inspiração, das descobertas, do trabalho, da invenção e da energia. Todas as idéias novas são resultados da juventude. Escrever livros, elaborar novas idéias e invenções é tarefa da Juventude. Finalizando, contaremos um episódio de nossos dias.
Barata voa? Voa.
Cabrito voa? Não voa.
Pato voa? Voa.
Homem voa? Voa. Não voa. Voa!
Albertinho, paga multa. O homem não voa.
Não pago. O homem voa!
Iniciou-se assim o tumulto no pátio da escola. Houve interferência da professora, dando razão aos outros e castigando o menino Albertinho. O homem não voa.
Por fim, Albertinho foi para casa no então povoado de Ribeirão Preto, acabrunhado e triste, mas com a firme convicção de que o homem podia voar. Estudou o que havia sobre o assunto e mais tarde, com dezoito anos de idade, teve a sua primeira oportunidade. Inúmeras tentativas, repetidos fracassos e a firme resolução de que o homem podia voar. Até que em 23 de Outubro de 1906, conseguiu voar 7 metros apenas e a 70 cm de altura. Voava o mais pesado que o ar. Conseguiu com muito trabalho, teimosia e perseverança realizar o seu sonho de criança a despeito do ceticismo de quantos o cercavam. Alberto Santos Dumont afirmou um dia que o homem podia voar e quando morreu, em 17 de Agosto de 1932, aos 59 anos de idade, viu com pujante realidade que o homem voava.
 “O mais velho será servo do mais moço” (Rm 9.12).
Existe um acervo Santos Dumont constituído por peródicos, fotografias e recortes de jornais, recibos, certidões, anotações, depoimentos e cartas, originais e cópias, entre outros, cerca de 4 mil itens, que foram reunidos a pedido do mesmo, que fala de sua trajetória e prestígio na França inclusive, que favorece a pesquisa científica armazenado no CENDOC, o acesso cendoc@bol.com.br 
CURIOSIDADE: O relógio de pulso também foi criação de Santos-Dumont. Enquanto pilotava seus dirigíveis, Dumont não tinha como acompanhar os segundos e minutos em que permanecia no ar, com o relógio de bolso. O aviador sugeriu então ao amigo Cartier para que adaptasse "alças" ao objeto. O modelo do relógio foi chamado "Santôs" e existe até hoje. Fonte: CENDOC

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