TV e Senso Crítico!

                                
Muitas pessoas, hoje em dia, estão questionando o poder que a televisão exerce sobre os seus telespectadores. Não resta a menor dúvida, de que, este tipo de mídia, vem se tornando um dos maiores fenômenos de comunicação de massa da atualidade.
Os educadores, bem como os líderes evangélicos e todas as camadas sociais, de um modo geral, vem manifestando suas opiniões e até aconselhando o desuso. Rotulando-a principalmente de objeto pernicioso e imoral.
Já se consegue estatísticas em todo mundo de educadores divididos em “apocalípticos” e “integrados”. Assim sendo, os que pertencem ao primeiro grupo, são os catastrofistas, ou seja, aqueles que acham que a TV provoca todo tipo de males físicos e psiquicos: problemas de visão, passividade, consumismo, alienação, trivialidade. E os que pertencem ao segundo grupo, são os que acham que a TV deve ser considerada como a democratização do conhecimento e da cultura, para ampliação dos sentidos, para a potencialização da aprendizagem. Representando a cultura da opulência e da diversidade, a cultura da liberdade, das opções múltiplas.
Embora a predominância seja do primeiro grupo, e a tendência seja quase generalizada em adotar atitudes unilaterais, o pedagogo espanhol Joan Ferrés diz que: “Uma escola que não ensina como assistir a televisão é uma escola que não educa.”
Umberto Eco, outro intelectual italiano, se manifestou dizendo que atitudes extremistas acabam confundindo, levando a resultados semelhantes. Por isso, segundo ele, “a atitude mais adequada é a aceitação crítica, o equilíbrio entre o otimismo ingênuo e o catastrofismo estéril, um equilíbrio que assuma a ambivalência do meio, as suas possibilidades e limitações, as suas contradições internas.”
Não se pode negar que os horizontes se tornam ampliados através do conhecimento e que a questão reside em saber como usar a TV sem deixar ser usado por ela. Devemos estimular na criança o senso crítico para saber fazer a diferença entre o que é a realidade da vida e o que é ficção e o uso dos estereótipos. Preparar o telespectador como um indivíduo crítico porque, mesmo sem ser assíduo à programação, estará sempre se submetendo a situações como o uso frequente de frases e nomes de personagens que costumam ser utilizados no trabalho, em casa e na escola.
Também toda criança percebe, naturalmente, quando se trata de um mundo do “faz de contas” logo, não será difícil entender e fazer distinção entre real e o fictício. Desde que bem orientadas, poderão tirar proveito em distrações sem se machucar posteriormente. Pois, conhecendo a “vida como ela é” (Nelson Rodrigues) ajudará refletir sobre a vida em sociedade, mas sabendo que não devem servir de parâmetros para suas atitudes e sonhos na vida real. Assim, o pequeno telespectador amadurece e se torna um crítico e sensato formador de sua própria opinião sobre qualquer assunto.
Já não estamos no tempo em que a TV era considerada o "caixote do diabo", hoje os maiores pregadores disputam uma vaga na mídia para alcançar os perdidos em algum lugar com sua mensagem! Importa que Cristo de alguma maneira seja conhecido. Graça e Paz! Aleluia!






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